quinta-feira, 16 de maio de 2013


     Quando especialistas falam que o nosso sistema de Segurança Pública é falido, infelizmente. precisamos concordar.
     Oposto a esse comentário, em 1997, o então Chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro e ex- deputado estadual, Dr. Hélio Luz, uma das cabeças mais lúcidas nas discussões sobre segurança pública, anunciava no documentário Notícias de uma Guerra Particular - de João Moreira Salles e Katia Lund, 1999 - que "a política de segurança pública que se pratica no Brasil é eficiente", certamente, ele tinha razão.
     O sistema geral de segurança no país está falido, fracassado, arrastando-se pelas sarjetas desde o norte ao sul do País. Em todos os sentidos, a falta de policiamento, a desvalorização do policial, a briga interna entre polícias, e vários outros fatores contribuíram demais para a insegurança geral. Todos esse fatores talvez, passariam despercebidos e quem sabe até, sufocados pelas excelentes polícias que temos no Brasil se não fosse um único problema: A Justiça Brasileira.
     A (in)justiça brasileira é um fator de dar inveja a qualquer país posicionado aos pés da pirâmide global social, engolidos pela miséria e falta extrema de recursos financeiros, e governados por líderes gananciosos e inescrupulosos, como é caso de vários países da África e Ásia.
     As leis brasileiras são fracas, defendem os marginais, dão pouco poder à polícia. Só mesmo em um país de terceiro mundo como o Brasil, onde se gasta bilhões de reais para sediar uma Copa do Mundo e a população vive sem saúde, emprego, segurança e educação, é que podemos ver áreas não só em favelas, mas também urbanas, crianças de 12 anos e até menos, empunhando um AK-47, ou um Colt AR-15 defendendo a boca-de-fumo! Isso não é problema! Caso a polícia chegue ao local e flagre essa situação, nada de mais vai acontecer: o dimenor marginal será conduzido à uma delegacia especializada em delitos dessa natureza, e poderá ser liberado antes dos policiais que fizeram a sua condução. E pra piorar a situação, o marginal de menor idade ainda ameaçará os policiais. Essa é mais outra vergonha nacional.
     Para algum destacamento policial conseguir adquirir fuzis, que são armas com alto poder fogo e munição de alta velocidade, precisa-se iniciar uma longa Via Sacra: além das solicitações internas, é preciso chegar ao Comando Geral da Corporação para que esta, através do governador do Estado ajoelhe-se aos pés do 
presidente da República, que vai fazer centenas de questionamentos, tipo " pra que essas armas, não precisa disso", mesmo sabendo que, no passado, a própria presidente Dilma e sua farandula usavam essas armas contra um governo sério e ordeiro para promover um governo pior do que esse que temos hoje.
     Os legisladores brasileiros criaram em 1990, a ridícula lei, que até a abreviatura do seu nome sugere uma grande sujeira, o Estatuto da Criança e do Adolescente, vulgo "ECA", ou, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Essa ECA desviou completamente o seu objetivo: proteger crianças e adolescentes de exploração sexual e trabalho escravo, maus tratos, espancamento, aliciamento para fins ilícitos, e uma série de outras benécies; hoje porém, com a evolução de todos os segmentos, o referido "estatuto" está protegendo um marginal perigoso que está solto entre os cidadãos, e que têm a certeza da impunidade. Para alguns especialistas em segurança, não adianta reduzir a idade penal, mas sim, emancipar o menor infrator que comete um delito. Aliás, todo infrator seja ele maior ou menor de idade, é sim um vagabundo, um marginal. Todos conhecem os direitos universais básicos, portanto, é inadmissível que um menor delinquente mate, estupre, assalte, roube, e cometa todo o tipo de crime para, depois de autuado, seja beneficiado por uma lei inútil, criada por pessoas inúteis,  aprovada por um governo inútil, saia sorridente de uma delegacia. E tudo isso com a conivência de um governo corrupto que impede o cidadão de ter armas - mesmo sendo derrotado em um veredito popular - e que defende a prática criminosa, espelhando-se nos seus atos do passado escuro e podre.
     Esse é o sistema de segurança pública falido: um sistema onde policial só é respeitado quando empunha sua arma, e marginais são tratados como "pessoas que precisam de tratamento...". Há também, a conivência da população que se cala diante de um crime, que não denuncia, que não quer se incomodar.
     Já a política de segurança aplicada no país, é eficiente sim. A começar pelo empenho das polícias, em qualquer esfera, que trabalham arduamente, arriscando suas vidas para combater a criminalidade, sem muitas vezes, serem dignamente recompensadas por isso, ao contrário, são criticadas!
     A nossa população está esquecida e enganada, com escolas sucateadas e ensino de  péssima qualidade, sem hospitais, sem policiamento, e que infelizmente foi iludida por conta de algumas bolsas, que continua apoiando a corrupção de um governo que distribui brindes em forma de benefícios a essa população.
     Uma população pobre de espírito e ignorante, que só lembra de justiça quando ela é vítima de uma delito, esquecendo que, no passado, nossos atuais governantes lutaram para ter essa população aos seu pés, consumindo e traficando drogas e armas, e tentando impor um regime definido por eles próprios, e que já se mostrou inválido no mundo inteiro.

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