quarta-feira, 13 de julho de 2011

POLÍCIA EM AÇÃO


O título deixa claro o que a população quer: ação da polícia. E essa ação independe de qual seja a força policial: federal, estadual, ou municipal. O cidadão quer ter o seu sagrado direito constitucional à segurança, desde o momento que sai a rua até a sua volta para casa. Quando solicitada ou durante o policiamento ostensivo, a força policial deve se fazer presente sem distinção, já que o lema muitas vezes, é o famoso "Para Servir e Proteger!" Então, serviremos e protegeremos! Essa regra porém, não se estende ao maus cidadãos que se acham amparados pelos seus "direitos e garantias fundamentais", mas que esquecem as suas obrigações. E esses direitos e garantias podem e deverm ser interrompidos sempre que, por qualquer motivo, o cidadão exceda os seus limites. E o grande responsável por impedir que se volte aos tempos medievais, onde a lâmina afiada das espadas imperavam, são os policiais de qualquer esfera.

O povo quer segurança; ao ver alguém uniformizado, o cidadão recorrerá a este, sem saber qual a sua atribuição. Seria (e é!) ridículo, um cidadão recém-assaltado pedir apoio a um policial civil, por exemplo, e este informar à vítima que "faz parte da polícia judiciária e que a vítima deve acionar a polícia ostensiva (PM), fazer o Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima, para depois serem iniciadas as investigações, afim de apurar o delito! Mas infelizmente, é assim que às vezes funciona.

Os bons policiais, e a estes podemos dedicar quase 100% nas corporações, fazem mesmo um bom serviço, independente de quem seja a competência, para isso ou aquilo. Esses abnegados profissionais têm em comum uma única vontade: ver bandido preso. E é justamente nessa ferida aberta que quero tocar.

Quando se pretende mostrar números de queda da criminalidade, não podemos trabalhar com independência, sendo egoístas e desprezando as demais forças. Se a questão é dinheiro, trabalhe honestamente para ganhar o seu! Se a questão é promoção de cargo, faça-o por merecimento! De nada adianta ficar agarrado no saco do Senhor Secretário de Segurança Pública, mostrando os números de armas e drogas apreendidas, marginais presos, ocorrências atendidas, entre outras, só para se promover às custas de quem realmente está dando a cara pra bater. Da mesma forma que o cidadão inseguro, policial que está nas ruas precisa de apoio nas suas ações. E esse apoio sempre é bem vindo. Vários exemplos podem ser citados, mas vou relatar somente um fato recentemente acontecido. Em mais uma noite daquelas, passamos com a viatura GM1492 em frente a uma praça, onde muitos "meninos maus" costumam consumir drogas e bebidas alcoólicas, atormentando quem por ali passasse. Percebemos a presença de um policial militar que, sozinho, iniciava a abordagem primária ao suspeitos. Tratava-se do soldado Lemos, grande amigo e colaborador da Guarda Municipal. Diante daquilo, retornamos - mesmo com um preso na viatura -, para dar apoio ao policial, pois nunca se sabe a reação dos suspeitos diante de uma abordagem. Busca pessoal feita, todos ganhar a ordem de "circulando, maluco!" e retiraram-se.

É isso isso que deve acontecer: interação entre as polícias; acabar com essas imagens de "cada macaco no seu galho". É certo que cada polícia possui sua competência, seu ramo da atuação, mas devem interagir para se chegar a resultados positivos, tanto para as polícias quanto para o cidadão.

Infelizmente, alguns meios de comunicação mais desprezam que elevam a moral das instituições policiais. recentemente, a Rede Globo de Televisão veiculou uma notícia desagradável para todos os integrantes das Guardas Municipais no Brasil. Questionou-se afinal, "se os guardas podem ou não andar armados". Uma pergunta tão ridícula quanto a questão levantada pelo apresentador do programa Bom Dia Brasil. Na época, tratava-se do incidente ocorrido na favela Heliópolis, em São Paulo, quando Guardas Municipais de São Caetano perseguiam ladrões de carro. Houve troca de tiros e uma estudante de 17 anos morreu. logo após a confirmação da morte da estudante, uma série de protestos explodiram dentro da favela. Uma fatalidade.

Certamente, nenhum GM atirou contra a vítima propositalmente, ao contrário, evitaram uma troca de tiros na presença de inocentes. O que se viu porém, foi um pré-julgamento da população e da emissora de tv contra os guardas. Para piorar, o ex-secretário Nacional de Segurança Pública, um coronel da PM, atiçou ainda mais os ânimos da população contra as Guardas Municipais, afirmando que "os GM's não podem fazer o papel de polícia", e que o fato dos mesmos andarem armados fora do horário de serviço causou "essa aberração que nós vimos aí", referindo-se ao revide de um GM que voltava para casa em Limeira, a um assalto. As perguntas que se faria ao referido oficial seriam: Será que o projétil que atingiu a jovem partiu de uma arma da Guarda Municipal? E se fosse o próprio coronel no interior do ônibus assaltado, como ele reagiria: esperaria morrer, daria voz de prisão ao marginal, ou faria sua própria segurança? Diante de um veículo em fuga, será que os policiais devem se omitir, permitindo tragédias maiores, ou devem - no mínimo -, obrigá-lo a parar para proceder a abordagem e identificar seus ocupantes?

Sinceramente, foram muito infelizes as declarações do especialista bem como as perguntas do apresentador, que já eram feitas com entonação negativa em relação à força policial da Guardas Municipais.

Mais decepcionante ainda, foram as declarações do comandante da Guarda Civíl de São Bernarno do Campo, que talvez se imaginava em um país com baixo índice de criminalidade, ao afirmar trágica e vergonhosamente que "Guarda não corre atrás de suspeito, não faz blitz e não revista pessoas suspeitas". É bem provável, que este "comandante" nunca esteve escalado em um setor de policiamento de risco, nunca se deparou com um marginal armado lhe apontando uma arma, nem ao menos saiba o que é policiamento repressivo...

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